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Anualmente, o Gartner lança uma linha de pesquisa focada no estabelecimento de tendências tecnológicas para os anos seguintes, o clássico “Top Strategic Technology Trends”. A versão mais recente do estudo foi divulgada no mês de outubro e com ela algumas novidades para que os early adopters já iniciem o frenesi sobre as novas tecnologias que gostariam de ter no próximo ano em suas organizações.

Abaixo, apresentamos as 10 tendências tecnológicas para 2023 segundo o estudo do Gartner:
Tendencia-gartner-05

Apesar das tendências apresentadas, qualquer decisão de adoção tecnológica deve ser guiada pela estratégia estabelecida por cada organização, seja priorizando a redução de custos, reinvestimentos, aumento do marketshare, entre outras.

Quais prioridades de negócio essas novas tendências tecnológicas focam em alavancar?

Algumas dessas novas visões tecnológicas são frutos da busca incessante dos pesquisadores em tratar desafios e dores organizacionais específicos.

Abaixo, destacamos atributos que costumam ser prioritários para as organizações e as respectivas tecnologias que visam alavancá-los:

Otimização e resiliência:

algumas das novas tecnologias buscam otimizar os sistemas de TI visando uma maior confiabilidade, alavancando decisões baseadas em dados e a manutenção da integridade e valor dos sistemas de inteligência artificial em ambiente produtivo.

Tendências inseridas no contexto: Digital Immune System, Applied Observability e AI TRiSM.

Escalabilidade:

algumas delas focam na aceleração das ofertas verticais, aumentam o ritmo de entrega de produtos e habilitam a conectividade em qualquer lugar.

Tendências inseridas no contexto: Industry Cloud Platforms, Platform Engineering e Wireless-Value Realization.

Pioneirismo:

por fim, outras tendências possuem um foco em habilitar mudanças em modelos de negócio, reinventar a forma de se relacionar com funcionários e clientes e apresentam soluções para acelerar a exploração de mercados virtuais.

Tendências inseridas no contexto: Superapps, Adaptive AI e Metaverse.

O que ocorreu com as tecnologias presentes nos últimos relatórios?

Essa linha de pesquisa do Gartner vinha trazendo alguns padrões de tendência em suas últimas versões, apresentando poucas mudanças ao longo dos últimos anos. Era possível ver nessas publicações algumas novidades, mas nada que mudasse muito a direção apresentada na visão de futuro.

A hiperautomação, por exemplo, de fato era uma tendência prevista ao longo dos últimos três anos e foi bastante abordada pela Bridge em algumas publicações, mas não é mais apresentada no ranking das 10 tendências para 2023.

Além da hiperautomação, outras tecnologias constantes nos reportes do Gartner não figuram de forma explícita na nova pesquisa, mas continuam presentes nas novas tendências. Embora elas permaneçam importantes, a maioria evoluiu e se combinou, ou passou a fazer parte de uma tendência estratégica mais ampla. Por exemplo, Engenharia de Inteligência Artificial (AI Engineering) e Inteligência Artificial Generativa (Generative AI) tornaram-se partes integrantes da Inteligência Artificial Adaptativa (Adaptive AI).

No mesmo sentido, algumas tendências evoluíram em casos de uso demonstráveis. Por exemplo, aplicativos combináveis (no inglês, composable applications) ​​são refletidos em superapps, mas com base em tendências como Engenharia de Plataforma (Platform Engineering) e Sistema de Imunidade Digital (Digital Immune System).

A Bridge apoia seus clientes na construção da estratégia digital e de um roadmap tecnológico para transformação e operação do negócio, mas sem deixar de lado o caminho estratégico estabelecido. Trazemos soluções e produtos digitais para colocar em prática a estratégia definida por meio de um portfólio vasto de parceiros de tecnologia que lideram seus respectivos mercados.

Entre em contato com um dos nossos especialistas para saber como a Bridge & Co. pode ajudar a sua organização.

Leonardo Martins é sócio sênior e líder de Automação e Robotização da Bridge & Co. Possui formação em Engenharia de Computação e Informação pela UFRJ e MBA em Gerenciamento de Projetos pelo IBMEC. Com 10+ anos de experiência em projetos de Automação e Digitalização de Processos de Negócio na Bridge e na Accenture, é o responsável pela estruturação dos serviços de Robotização em parceria com os principais fornecedores de tecnologia do mercado de RPA (UiPath, Blueprism, Microsoft e Freshdesk). Acumula diversas certificações de tecnologia, como COBIT e ITIL®.

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