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Recentemente estivemos envolvidos com novos cursos de Formação Executiva em TI. Em um desses cursos, denominado Roadmap para Implantação da Governança de TI uma interessante discussão se desdobrou dos conceitos Gestão de TI e Governança de TI. A diferenciação entre ambos conceitos é clara para alguns profissionais e não tão clara para outros.  Um segundo ponto trazido pela discussão girava em torno da pergunta: Por que preciso Governar a TI?

Inicialmente, vamos separar os assuntos:

Governança de TI se relaciona a posição que os altos cargos de gestão da empresa assumem para projetar e aprovar a estrutura organizacional de TI (centralizada? descentralizada? terceirizada?) os direitos de decisão (quem pode decidir o que?), estabelecer políticas e normas de alinhamento estratégico e projetar os frameworks que envolvem a arquitetura da informação, os processos e os mecanismos de controle (indicadores, SLA, rateio de custos, etc.).

Gestão de TI se relaciona à execução das políticas, planos, procedimentos, processos e todos os mecanismos projetadas pela Governança de TI, garantindo que os serviços de TI sejam entregues conforme o combinado, dentro do escopo esperado, custo e qualidade acordada.

Por que Governar a TI se eu….

1) Sou empresa privada de grande porte: Por que a Governança de TI gera transparência para os acionistas. Para algumas empresas não é uma escolha. Desde os escândalos na bolsa de valores americana pelas fraudes provocadas por TI, o decreto de Lei Sarbanes-Oxley (SOx) tornou o assunto prioritário para aqueles que possuem capital aberto. Mesmo sem capital aberto, transparência em gastos, investimentos e decisões de TI é de interesse de todos os principais stakeholders.

2) Sou empresa privada de médio/pequeno porte: Por que, em geral, se você quiser vender para uma empresa de grande porte (seja ela pública ou privada), possuir uma Governança de TI bem estruturada é sinal de maturidade, baixo risco e maior chance de você ser uma empresa com bom desempenho. Cada vez mais os editais de contratação exigem conhecimento e utilização das boas práticas de governança (ITIL, CobiT, ISO 20.000, etc)

3) Sou empresa pública: Por que nós, contribuintes, desejamos saber como vocês estão utilizando os recursos públicos para investir em Tecnologia da Informação e como isso tem retornado; qual a segurança dos dados; qual a maturidade do controle que vocês têm. O Tribunal de Contas da União (TCU) não apenas indica, mas passa a cobrar a adoção de boas práticas de Governança de TI (CobiT) para todas empresas públicas federais, por exemplo. Podemos citar a lei de acesso à informação, entre outras.

Parece que temos argumentos suficientes, mas se ainda há dúvidas, a Computerword aponta a Governança de TI como segundo principal foco em investimentos no ano de 2012. E você? Dá a importância correta ao assunto? No nosso portal de artigos há mais publicações sobre o tema, todas disponíveis para download.

(Pesquisa realizada com 380 executivos de TI feita pela Computerworld em parceria com a consultoria IDC, em 2011, apontando que a Governança de TI é um assunto de alta relevância pelo líderes entrevistados)