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Atualmente, vivemos um momento em que a informação é peça-chave para que uma organização esteja à frente da concorrência. Possuir dados disponíveis, de forma organizada e com rapidez tornou-se essencial para a criação de vantagem competitiva.

Neste contexto, as ferramentas de Business Intelligence e Business Analytics (BI & BA) são capazes de proporcionar insumos valiosos ao negócio, pois possibilitam a coleta e análise de grande volume de dados que antes eram ignorados pelas empresas. Com este nível de inteligência, decisões que eram tomadas com base em avaliações empíricas passam a ser baseadas em dados e mais oportunidades de melhorias parecem surgir aos olhos das lideranças corporativas.

No modelo clássico de aplicação de BI nas organizações, toda a expertise se concentra na área da Tecnologia da Informação. Este conceito baseia-se na ideia de que todas as etapas de um projeto de BI devem estar sob responsabilidade de pessoas técnicas, pois estas são as únicas capazes de “entender” as tecnologias que estão por trás de todo o trabalho. Entretanto, mesmo que haja a previsão de aumento dos investimentos na área de TI para os próximos anos – o Gartner estima que as despesas globais na área aumentarão em US$ 3,7 trilhões em 2018, este modelo está dando espaço para uma abordagem voltada a uma maior autonomia e participação das áreas de negócio.

Com soluções cada vez mais amigáveis, percebe-se que o desperdício de tempo com o fluxo de informação necessário para solicitar, ajustar e validar artefatos de BI com a área de TI pode ser eliminado caso os usuários consigam construir suas próprias análises.

Entendendo que este cenário é cada vez mais comum, a Bridge Consulting listou cinco passos que podem auxiliar empresas que desejam aumentar sua maturidade em BI&BA utilizando esta abordagem mais recente:

Cinco passos principais para implantar projetos de Self-Service BI & BA

Business Intelligence & Analytics no RH - Bridge Consulting

Ao ver os cinco passos, parece fácil implantar projetos de Self-Service BI & BA. No entanto, muitos desafios podem ser identificados. Vamos agora conhecer os principais pontos de atenção a serem considerados em projetos desta natureza.

Pontos de atenção em projetos de Self-Service BI & BA

– Definir escopo e objetivo antes de implantar soluções;

– Disponibilizar para os usuários ferramentas de front end (plataforma onde ocorre a interação do usuário com a ferramenta, contemplando o formato de navegação, fontes, cores e gráficos) com flexibilidade e o mínimo de restrições;

– Utilizar dados com elevada confiabilidade, de modo que não ocorram inconsistências nas análises realizadas;

– Conseguir patrocínio da direção e dos gerentes para o projeto. Sem isso, pode ocorrer perda de tempo e dinheiro;

– Entregar soluções que facilitem a realização de análises por parte dos usuários, de modo que não careça de grande esforço e tempo para possíveis customizações solicitadas futuramente;

Ao conhecer os passos para implantar projetos Self-Service de BI & BA e os pontos de atenção, é importante ver como isso pode ser aplicado em um caso real.

Colocando em prática: caso de sucesso na área de Recursos Humanos (RH)

Projetos de Business Intelligence & Analytics para a área de RH podem gerar muitos ganhos, tais como: métricas bem definidas, decisões mais assertivas e, consequentemente, uma evolução de performance dos principais processos internos da área. Além disso, podem gerar insumos para pesquisas com relação à competitividade salarial, custo da força de trabalho, satisfação interna dos funcionários, absenteísmo, turnover e outros indicadores que são essenciais para o RH.

Estes indicadores podem ser visualizados conforme o interesse de cada nível a ser entendido. Isto é, pode-se fornecer desde uma visão estratégica, que seria no menor nível de detalhamento, até a operacional, que serviria de insumo para controles diários.

A Bridge realizou, em um grande cliente, um projeto que tinha como objetivo construir uma solução de Business Intelligence para a área de RH. O resultado foi um dashboard que permitiu a análise de quantos empregados havia por planta industrial e a comparação deste quantitativo com a quantidade de posições existentes nas mesmas. Os painéis foram preparados para serem visualizados tanto no computador como num aparelho celular.

Antes do projeto, esta análise era realizada pela área usuária em uma ferramenta simples e os gráficos eram gerados manualmente. A partir da construção da solução, obteve-se maior confiabilidade dos dados e agilidade no processo de análise. Com a entrega de valor para o cliente, foram solicitadas outras análises como de custos, buscando obter outras informações estratégicas para auxiliar na tomada de decisão.

Conclusão

A fim de servir como um propulsor na implantação e consolidação de soluções de Business Intelligence & Analytics em seus clientes, a Bridge Consulting possui um time especializado para ir desde o diagnóstico inicial até a implantação prática de painéis para apoio à tomada das melhores decisões para a organização. Nosso trabalho é marcado pela excelência técnica e entrega de valor. Entre em contato e conte conosco para alavancar seus resultados (contato@bridgeconsulting.com.br).

Vitor Suzarte é bacharel em Engenharia de Produção pelo CEFET- RJ, cursando pós-graduação  em Gestão de Projetos pelo IBMEC e consultor na Bridge Consulting. Atua no gerenciamento de projetos em clientes do setor privado.